Autoridades participam de ato em defesa da Colônia Nova Itália como berço da imigração italiana no Brasil

Prefeito de São João Batista e representantes do governo do estado destacaram importância de reconhecimento para SC

Autoridades participam de ato em defesa da Colônia Nova Itália como berço da imigração italiana no Brasil

Prefeito de São João Batista e representantes do governo do estado destacaram importância de reconhecimento para SC

Um evento de apoio à iniciativa de garantir que a Colônia Nova Itália, em São João Batista, receba o título de berço da imigração italiana no Brasil aconteceu na manhã desta terça-feira, 28. Autoridades de toda a região compareceram ao evento no salão nobre da Prefeitura de Brusque.

Daniel Netto Cândido, prefeito de São João Batista, ressaltou a importância de que este movimento aconteça e agradeceu as pesquisas e o esforço de autoridades e da população de Brusque para o reconhecimento de São João Batista como pioneira na imigração italiana.

“Não estamos fazendo justiça apenas com São João Batista ou com Santa Catarina. Isso é um reparo com o Brasil e a história”, disse.

Na mesma linha, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC), Augusto César Zeferino, destacou que o órgão está “dando força a essa ideia, que é um compromisso com a historiografia e a nossa história”.

Presidente do Associação dos Descendentes e Amigos do Núcleo Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil (Adanpib) e morador da Colônia Nova Itália, José Sardo se disse muito contente em dar uma resposta para o comunidade.

A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Ana Lúcia Coutinho, destacou o papel do governo em ampliar os horizontes para todo estado, estar presente nos municípios e ampliar a ação em locais fora da capital.

Líder do movimento, o historiador Paulo Vendelino Kons salientou que é incontroverso o argumento de que Santa Catarina é o estado pioneiro na imigração italiana no país.

Segundo a pesquisa liderada por Kons, a Colônia Nova Itália foi fundada por 132 dos 186 pioneiros imigrantes italianos, provenientes do Reino da Sardenha. Eles viriam a colonizar e desenvolver terras brasileiras, e aportaram no país em março de 1836, na baía norte da Ilha de Santa Catarina, no porto de Nossa Senhora do Desterro, atualmente Florianópolis.

Os 132 imigrantes católicos fundaram a Colônia Nova Itália, que ao longo de décadas recebeu também outras levas de imigrantes italianos. Já a colonização italiana no Espírito Santo iniciou quase 38 anos depois, a partir de fevereiro de 1874, quando um navio chegou ao porto de Vitória, com 388 camponeses.

Ainda estiveram presentes o prefeito e vice-prefeito de Brusque, Jonas Paegle e Ari Vequi, o consultor jurídico do Movimento Santa Catarina Requer a Correção do Erro Histórico e ex-Procurador-Geral da Justiça, José Galvani Alberton e a reitora da Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Rosemari Glatz.

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