Atleta que chamou adversário de “preto sujo” e “macaco” no Vale do Itajaí tem pena mantida
Injúria racial ocorreu em 2015 durante uma partida de futebol amador
Injúria racial ocorreu em 2015 durante uma partida de futebol amador
Um atleta condenado por injúria racial tentou recorrer à condenação, mas teve a pena mantida pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O crime ocorreu em julho de 2015 durante uma partida semifinal de um campeonato de futebol amador em Presidente Getúlio.
O adversário foi xingado de “preto sujo” e “macaco” após uma provocação. O desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann manteve a condenação. O um ano de reclusão em regime aberto já havia sido substituído por prestação de serviço à comunidade.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a vítima teria provocado o adversário após uma entrada violenta. Ele chamou o jogador de “bonequinha”, que respondeu com os termos racistas.
O réu tentou recorrer ao Tribunal de Justiça pois ficou inconformado com a condenação. Segundo ele, não há provas suficientes e o adversário não foi prejudicado pelas palavras dele. Ele também procurou a aplicação do perdão judicial.