Os alunos do Centro de Convivência recebem atendimento em grupos – Crédito: Sarita Gianesini |
Desde o início de 2012, a Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais (Apae) de Brusque, não oferece mais o serviço de atendimento clínico individualizado para seus alunos. Os atendimentos individuais não acontecem mais porque a equipe multidisciplinar, composta por médico neurologista, fisioterapeutas, fonoaudiólogas e assistente social, que realizava os serviços foi demitida.
A assistente social Mara Dutra Faria, conta que na volta das férias, em 23 de janeiro, os profissionais da equipe apenas foram comunicados do encerramento das atividades.
-Fomos informados de que precisavam fazer redução de gastos e fomos demitidos, sem passar nenhum encaminhamento para as famílias nem nada do tipo – lembra.
Mara observa que a equipe não chegou a passar nenhum encaminhamento para os pais dos alunos que recebiam atendimento clínico individualizado.
A diretora executiva da Apae Brusque, Sandra Helena de Almeida, explica que as demissões aconteceram porque a entidade se descredenciou da portaria com o Sistema Único de Saúde (SUS) que permitia e financiava a prestação dos serviços.
No entanto, o repasse da tabela SUS pago a Apae equivalia a menos de um terço do custo da equipe multidisciplinar que realizava os atendimentos individualizados, inviabilizando a continuidade . O diretor de relações públicas, Márcio Belli detalha que a entidade recebia R$7 mil, quando na realidade o serviço custava R$22 mil.
**Confira a reportagem completa na edição de terça-feira do MDD.