Não é segredo que o nosso corpo possui uma inteligência maior do que supomos ou nos damos conta. O corpo produz unhas, cabelos, sangue, processa milhares de pensamentos, nos possibilitando viver as experiências que tanto desejamos, esse é o tamanho da inteligência dele. Tudo é tão perfeito e somente quando ficamos doentes é que percebemos o alcance dessa inteligência…

ilustração gislaineE o sentir? Se não fosse por ele, o que seria de nós? O que nos resgataria até o presente? A dor é a chave que nos faz lembrar de algo, pois ela é consequência, então curso corrigido, torna-se passageira. Há quem goste de sofrer, mas aí já é excesso e isso torna-se sofrimento.

 

O sentir gera alertas luminosos que piscam incessantemente nessa máquina maravilhosa quando algo não vai bem. Ficamos mal quando comemos em excesso ou quando comemos algo que não nos faz bem; ficamos irritadiços quando não dormimos o suficiente; ou gripados quando não descansamos o quanto deveríamos… Assim, torna-se importante observar, melhorando nossa percepção sobre o nosso próprio corpo de quando algo não vai bem ou não está funcionando como deveria, pois isso limita nossa forma de viver.

A arte de viver bem está no equilibrar de todos os pratos, fazendo com que todos girem harmoniosamente, não os deixando cair, alimentando corretamente o corpo, a mente e o espírito.

Na vida, parece haver tempo certo para tudo, então é fundamental que além de todos os cuidados, saibamos perceber quando é tempo de trabalhar e quando é tempo de descansar. Dessa forma utilizaremos com mais inteligência todas as ferramentas que estão ao nosso alcance, abrindo um leque maior de possibilidades.

A vida é aqui e é agora, mas para aproveitá-la, precisamos estar cem por cento capazes e também cem por cento alinhados ao que o nosso tempo interno nos diz e também se isso está condizendo com o tempo externo ou é muito provável que o nosso próprio corpo nos mostrará os sinais…

 

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Gislaine Bremer – consultora e especialista em mapeamento de ciclos