Sérgio Sebold

Economista e professor independente - sergiosebold@omunicipio.com.br

A insanidade humana continua

Sérgio Sebold

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A insanidade humana continua

Sérgio Sebold

Segundo a visão dos historiadores (honestos – isentos de ideologia), a era cristã vem passando por três momentos de revolução: a revolução luterana, que se carateriza pela ruptura da hierarquia eclesiástica; a revolução francesa, que rompe com a hierarquia monárquica tradicional, passando para a sociedade a decisão dos destinos de uma nação; e a última revolução marxista, com base na luta de classes entre os empregadores e trabalhadores, se apoiando na utopia da igualdade social. Um Estado soberano sem hierarquia social. Trocado em miúdos: principio da anarquia.

Os ”intelectuais” mais recentes dessa última anarquia pretendida pela história estão encontrando a resistência tenaz de uma instituição tão antiga quanto a humanidade: a família. Para se obter sucesso da utopia igualitarista deve-se eliminar este último bastião da fortaleza civilizacional: destruir modelo secular da família tradicional pai-mãe-filhos. Este ranço intelectual deve ser começado na escola, na mais tenra idade possível.

Em vários países já esta começando alcançar algum avanço nesta destruição da família como é o caso da Espanha, onde o Ministério da Educação da Junta de Andaluzia decidiu suprimir os termos “pai” e “mãe” da inscrição impressa para o próximo ano letivo. Na ficha de matricula deve figurar apenas campos para “guardador 1” e “guardador 2”, segundo um artigo de Jurandir Dias do IPCO. Tudo isso para agradar o coletivo homossexual. Uma tentativa de jogo de palavras sobre o gênero natural, no intuito de favorecer o espírito igualitarista acima citado.

Por esta falácia querem através de organismos internacionais – ONU, OMS, Unesco, e outros da linha social dominados por ateus e anti-cristãos – impor a cultura da “ideologia de gênero”, procurando desfigurar as tradições cristãs como eliminar a celebração do dia das mães e dos pais, mudando as festividades para um nome pomposo de “Dia internacional das famílias”, inclusive com data já determinada – 15 de maio.

Por estas mentes diabólicas seria um dia em que “todas as crianças podem celebrar a diversidade da família de nossa sociedade”, no mesmo artigo acima citado. Para amenizar as resistências dizem que a família tradicional também seria homenageada. Este seria um dia universal de todos os tipos de famílias. Claro que agenda homossexual está por trás de tudo isso.

Nos países que foram adotados argumentos da ideologia de gênero, deixa claro a intenção da dominação do Estado sobre a guarda e doutrinação dos filhos para a nova ordem social sem familia. Ou seja, quem não cumprir o Estado toma a guarda os filhos.

As pretensas “boas intenções” alardeada pelos governos de oferecer creches a partir de dois anos para não prejudicar as condições profissionais de sua mães, são pretextos de domínio total sobre a sociedade, tirando dos pais o sagrado direito de educação.. Deus tenha piedade de nós.

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