Primeira edição da Festa do Colono reuniu 50 mil pessoas, segundo organização

Evento deve se consolidar no calendário de Brusque

Primeira edição da Festa do Colono reuniu 50 mil pessoas, segundo organização

Evento deve se consolidar no calendário de Brusque

A 1ª edição da Festa Regional do Colono de Brusque agradou ao público e, por isso, deve ser consolidada no calendário do município. O evento teve início na quinta-feira, 21, com diversas atrações, entre elas, o rodeio country, exposição agrícola e show nacional com Amado Batista, e encerrou ontem. Aproximadamente 50 mil pessoas passaram pelo pavilhão de eventos Maria Celina Vidotto Imhof durante os quatro dias de festa, segundo a organização.

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Um dos organizadores do evento, Nerio Kosenhoske, afirma que a festa ficou acima das expectativas, porque povo brusquense aceitou e foi bastante receptivo, além dos turistas, que compareceram em peso. Para ele, os pontos fortes do evento foram as atrações musicais, que estavam bastante diversificadas. Além da novidade em Brusque, com o rodeio country – de montaria – que teve a participação do locutor César Paraná.

O evento foi pensado para as famílias, e para que os agricultores também tivessem um momento de lazer. “Dia 25 de julho é o Dia Nacional do Colono, então pensamos em trazer para Brusque essa festa como forma de homenageá-los e oportunizar um momento de diversão”, comenta Kosenhoske. A festa contou com atrações para todas as idades, tendo parque infantil e espetáculo Frozen para as crianças; shows musicais para os jovens; feiras agrícolas, artesanal, industrial, e exposição de carros antigos para os adultos, além da tarde destinada à melhor idade.

O espaço gastronômico também ficou bastante diversificado com a presença de food trucks, o tradicional churrasco de domingo, e claro, a comida típica da cidade, com o marreco recheado.

Exposição de animais foi um dos atrativos ao público que prestigiou o evento / Foto: Miriany Farias
Exposição de animais foi um dos atrativos ao público que prestigiou o evento / Foto: Miriany Farias

Kosenhoske afirma que o evento de Brusque é totalmente diferente da tradicional festa do colono que ocorre em Itajaí. “Tem um segmento diferente com outra identidade. É uma festa completamente particular, sem apoio financeiro de instituição nenhuma, apenas parceria com os expositores”, diz.

O show com o cantor nacional Amado Batista também surpreendeu a todos, especialmente a organização, que acreditava que atrairia apenas o público mais adulto. Porém, teve a participação de muitos jovens.

Ao fim do evento, Kosenhoske conta que começou a estudar a próxima edição, que deverá ocorrer também no mês de julho do próximo ano. “Ainda não temos nada em mente do que poderá ter na próxima, pois fizemos a primeira e nos dedicamos inteiramente a ela, para que desse certo. E deu”.

 Dentro do pavilhão, a exposição de carros antigos também chamou a atenção dos amantes dos veículos / Foto: Miriany Farias
Dentro do pavilhão, a exposição de carros antigos também chamou a atenção dos amantes dos veículos / Foto: Miriany Farias

Exposição agrícola

Do lado de fora do pavilhão, um espaço ficou reservado para a exposição de animais, tendo gado, ovelhas, cabras, roedores e aves. O expositor Diego Schnaider, 29 anos, é proprietário da Cabanha Schnaider e veio de Gaspar para participar da festa em Brusque.

A intenção do expositor foi divulgar mais na região a raça Angus – de origem escocesa e com qualidade da carne superior aos gados tradicionais.

O brusquense Marcos Welter, 70 anos, acompanhou de perto a exposição de animais, mas para ele, ficou um pouco a desejar, especialmente na venda dos gados. “Vim com a intenção de comprar, pois tenho uma pequena criação, mas não vi em nenhuma placa o valor”, lamenta.

Porém, Welter acredita que é um bom começo, um evento aconchegante para envolver as famílias. “Só achei que faltou expositores da cidade, espero que ano que vem tenham mais daqui, até mesmo para valorizar as coisas da terra”, comenta.

Edilson Prestes, 36, veio de Camboriú para prestigiar o evento, que o agradou logo de cara. Porém, em comparação com a festa que ocorre em Itajaí, acredita que poderiam ter mais animais expostos. Para ele, que sempre que pode acompanha festas voltadas para a área rural, o rodeio country é um pouco agressivo aos animais. Por isso, prefere o rodeio crioulo, que é de laçaria. “É uma atração legal também, mas judia demais dos animais, pois tem que colocar acessórios no gado para fazer com que ele pule bastante, o que acaba machucando”.

Jacira Tavares Baugartner, 45, saiu de Itajaí com o marido, dois netos e um casal de amigos para participar da festa em Brusque. Ela conta que sempre participou do evento em sua cidade, mas como neste ano não teve, decidiu prestigiar na cidade vizinha. “É uma festa muito legal, com várias atrações, que dá para trazer as crianças, pois gostam de ver os animais, tem contato com a natureza, além da gastronomia típica”, analisa.

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