Rock na Praça: Prefeitura de Brusque anuncia volta do festival para antigo endereço
No evento, 14 bandas locais irão se apresentar
No evento, 14 bandas locais irão se apresentar
O tradicional evento anual Rock na Praça já tem data marcada. No dia 11 de novembro, a praça da Cidadania, em Brusque, será palco do festival. Aberto a toda a comunidade, o evento contará com a participação de 14 bandas locais.
Com início às 14h, o festival acontecerá na praça anexa à Fundação Cultural de Brusque, em resposta a uma reivindicação do público que desejava o retorno do evento à sua localização tradicional. Nas edições anteriores, o evento ocorreu em outros espaços da cidade. A escolha de retornar à Praça da Cidadania visa resgatar uma tradição.
O edital para a seleção de bandas será lançado no final de agosto, permitindo que os talentos locais tenham a chance de participar do evento e mostrar seu trabalho ao público.
A iniciativa visa fomentar a cena musical da região e fortalecer a presença de artistas autorais, que terão a oportunidade de se apresentar em um palco com estrutura adequada e diante de um público animado.
O Rock na Praça teve sua estreia em 2001. A concepção do evento foi idealizada por Cacá Tavares, atual vereador em Brusque, que desenvolveu uma paixão pelo rock nos anos 80, inspirado pelo lançamento do álbum “Cabeça Dinossauro”, da banda Titãs.
Sua motivação para criar o festival veio após ler um artigo na revista Rock Brigade, intitulado “Circuito Rock nas Praças”, que relatava eventos similares em algumas cidades do interior de São Paulo.
Com o apoio de Graciliano Tavares, na época funcionário da Secretaria da Juventude da Prefeitura de Brusque, a proposta foi apresentada ao prefeito da cidade, que a considerou interessante e aprovou sua realização.
Assim, em 11 de abril de 2001, ocorreu a primeira edição do Rock na Praça, na Praça Gilberto Colzani, em frente ao Terminal Urbano, superando todas as expectativas do público.
Cacá relembra a primeira edição do Rock na Praça. “Não esperávamos que na primeira edição teria um grande sucesso de público. Deu muita gente. Nessa edição, a maioria das bandas de rock eram covers, e praticamente não tinha bandas autorais. Essa foi uma realidade que mudou ao longo dos anos. Hoje o Rock na Praça comporta mais artistas autorais e locais”, ressalta.
Eduardo Serpa, membro da banda de rock Eclipse Oculto, se apresentou nas 2ª, 3ª e 9ª edições do evento Rock na Praça. “Na época em que estávamos começando na música, o evento foi extremamente significativo. Tocar em um palco com uma estrutura adequada e diante de um público animado sempre foi um grande incentivo para nós. Naquele momento, éramos apenas uma banda cover, mas já tínhamos a oportunidade de tocar regularmente em bares. No entanto, consigo imaginar como esse tipo de evento é essencial para bandas autorais que não encontram espaço em bares ou casas de shows. Essas ocasiões se tornam uma das poucas oportunidades no ano para essas bandas apresentarem o seu trabalho ao público”, completa.
Prefeitura de Brusque/Divulgação
Fé em Nossa Senhora protege capela de temporal no Guabiruba Sul: