João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Brusque cumpre tabela enquanto planejamento para 2023 começa de fato

Ideias podem sem apresentadas nas próximas semanas; na Série B, é necessário, pelo menos, quebrar o jejum

João Vítor Roberge

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Brusque cumpre tabela enquanto planejamento para 2023 começa de fato

Ideias podem sem apresentadas nas próximas semanas; na Série B, é necessário, pelo menos, quebrar o jejum

João Vítor Roberge

Restam dois jogos para o Brusque na Série B, meramente para cumprir tabela. Seria bom terminar a temporada de forma digna, sem ficar na lanterna, e com uma última vitoriazinha, pelo menos. É doloroso demais começar 2023 com o retrospecto de que o triunfo mais recente data de 3 de setembro, sem vencer nenhum dos dez jogos seguintes. A equipe tem que honrar o campeonato e a camisa até o final e jogar como se as partidas contra CRB e Grêmio valessem algo além de meia dúzia de números.

As conclusões do rebaixamento foram exaustivamente repetidas aqui. Passam por falta de qualidade técnica do meio para a frente e pelos erros cometidos em contratações de jogadores e trocas de técnicos. Não só contratações e demissões avulsas, mas os momentos em que elas se deram. Foram os fatores determinantes.

O planejamento para 2023 começa e, do jeito que a Série C se desenha, não é para se colocar uma pressão por um novo acesso. O grande objetivo precisa ser a manutenção na divisão, preferencialmente de forma tranquila, tentando beliscar vaga no G-8 para a fase seguinte.

Já houve algum progresso notável, mas é necessário buscar meios de se estruturar, melhorar condições e instalações de treino. E, claro, formar um elenco digno para as tarefas propostas, mesmo com o corte no orçamento causado pela queda. O Brusque precisa de um ano pacato, depois de tantos episódios extremos, para bem e para mal, dentro e fora de campo, nas três últimas temporadas.

É possível que, na semana após a última rodada, contra o Grêmio, a diretoria realize um evento para fazer um balanço de 2022 e, principalmente, apresentar um projeto de estádio. A princípio, parece que os planos se voltam novamente para o Complexo Chico Wehmuth, na Estrada da Fazenda, e que a proposta feita pelo Carlos Renaux será deixada de lado.

Golpe duro

Mais uma vez, o Carlos Renaux ficou pelo mata-mata. Na Série B estadual, foi uma eliminação surpreendente para o Inter de Lages. Na Copa Santa Catarina, o favoritismo nunca foi do Vovô, mas não se esperava um 5 a 1 logo no primeiro jogo da semifinal, e de virada. A classificação é virtualmente impossível agora, pois teria que vencer por cinco gols de diferença em Itajaí.

A temporada se encerra com uma sensação de que era possível fazer mais. A expectativa era de, pelo menos, disputar um jogo do acesso, e a eliminação nas quartas de final foi traumática. Na Copa SC, o objetivo foi cumprido com a chegada às semifinais, mas foi frustrante a forma como o jogo contra o Marcílio Dias se desenhou, especialmente no segundo tempo, quando o time se desmanchou.

Superliga

A Abel Moda Vôlei estreia nesta terça-feira, 1º, na Superliga, em Belo Horizonte. O adversário é justamente o Minas, atual campeão. Enquanto o Catarinense está parado pela indefinição de Itajaí x Bluvolei (goteiras impediram a conclusão do jogo), a equipe de Maurício Thomas se prepara e vai reforçando o elenco para a principal competição de vôlei do país.


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