*Confira ao final desta edição o antes e o depois da enchente
Aquele sábado em 4 de agosto de 1984 trazia um dia ensolarado a Brusque, que então, celebrava seus 124 anos de emancipação político-administrativa. O ambiente festivo contagiava o Centro da cidade.
Na ocasião, uma multidão se aglomerava junto às calçadas da avenida Cônsul Carlos Renaux, a fim de acompanhar os desfiles, bem como, toda aquela programação festiva alusiva à data.
O referido dia seguia seco e na presença do sol, que brilhava de forma absoluta no céu do município. Porém, nenhum brusquense poderia imaginar tamanha tragédia que então, estaria por vir.
O início da enchente
Depois do sábado ter registrado um lindo dia de sol, a madrugada seguinte, em 5 de agosto, já apresentava chuva torrencial acompanhada por fortes trovões em Brusque e toda a região do Vale do Itajaí.
Aquele domingo amanhecia chuvoso, sendo que, esse cenário começava a preocupar cada vez mais, à medida que a chuva não dava sinais de trégua ao longo do dia. Diante dessa situação adversa, o rio Itajaí-Mirim entrava em estado de atenção à tarde.
As notícias, um tanto desencontradas na época, davam conta de que chovia muito forte também por todo o Alto Vale do Itajaí. O clima festivo verificado na cidade no dia anterior cedia espaço ao medo, pois o risco de uma grande enchente já se mostrava iminente.
O domingo caminhava para a noite diante do Itajaí-Mirim saindo de seu leito normal. Alguma ruas das partes mais baixas do município já começavam a ser invadidas pelas águas do rio.
O dia da grande enchente
Brusque iniciava a semana naquele 6 de agosto de 1984 submersa, com toda a área central da cidade tomada pelas águas da cheia do Itajaí-Mirim, que, sem piedade, levava consigo tudo que encontrava pela frente.
Não somente os locais do entorno do Centro, mas praticamente todos os bairros do município brusquense eram atingidos de forma severa por essa enchente histórica, a mais impactante em termos de danos.
Um cenário desolador tomava conta da população. Uma triste realidade que os moradores tiveram que enfrentar. Não restava outra coisa senão, esperar a baixa das águas, e então, iniciar o árduo trabalho de reconstrução.
Trazer Brusque à sua rotina normal foi dado por muitas pessoas como uma possibilidade incerta na ocasião. Mas, graças ao espírito de luta de cada cidadão, aos poucos, a cidade foi sendo reconstruída diante de muita luta e perseverança.
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O antes e o depois
Confira abaixo uma comparação de fotos entre os mesmos locais, vividos na trágica enchente de agosto de 1984, com os cenários atuais observados em Brusque.
*Rua Pedro Werner
*Rua Rodrigues Alves
*Rua Bulcão Viana
*As pontes no Centro da cidade
Rua Rodrigues Alves
*Rua Lauro Muller
*Avenida Arno Carlos Gracher
*Rua Prefeito Germano Schaefer
*Centro da cidade
*Centro da cidade
*Centro da cidade
*Centro da cidade
*Centro da cidade
*Avenida Arno Carlos Gracher
Arquivo: Ciro Groh
*Cabeceira da ponte Irineu Bornhausen, atual ponte estaiada
*Antiga cede do Clube Atlético Carlos Renaux
*Rua Lauro Muller
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