Rodrigo Santos

Jornalista esportivo - rodrigosantos@omunicipio.com.br

Desafio contra o líder

Rodrigo Santos

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Desafio contra o líder

Rodrigo Santos

O Brusque enfrenta amanhã o líder Cruzeiro em uma situação onde a vitória é necessária. Os empates seguidos, principalmente os fora de casa, até podem ser comemorados, mas isso não faz com que o time sub a na classificação. O ti me de Paulo Pezzolano está nadando de braçada no campeonato, é bem organizado e vem para o Augusto Bauer para se manter longe dos adversários. Enquanto isso, o técnico Luan Carlos tem problemas com lesões e a falta de opções no ataque, já que não deve escalar Patrick no começo do jogo e Todinho e Fernando Nathan foram embora.

O time tem uma semana difícil, com jogos contra Cruzeiro e o bom Sampaio Corrêa na semana que vem. Defensivamente o time até evoluiu, mas falta um bom caminho para o ataque alcançar o mesmo nível de confiabilidade. Hoje, o time depende de bolas aéreas ou de um talento individual, como foi o gol de Álvaro contra o Guarani, para marcar gols. Pouco se vê em efetividade em jogadas trabalhadas.

A partida de amanhã é daquelas que entraria na conta do jogo onde o resultado não deveria ser tão considerado, porque o Cruzeiro é, de longe, o melhor time da Série B. Para vencer, será necessária coragem e força ofensiva, que o time até agora não mostrou. Que a semana tenha servido para m u dar o panorama.

Barrios

O assunto do dia ontem no Brusque foi o interesse, confirmado pela diretoria, na contratação do veterano atacante paraguaio Lucas Barrios, que estava no pequeno Patronato, do campeonato argentino. O time vem passando por uma janela de transferências complicada, com a saída de dois atacantes, sendo que um só ficou pouco mais de uma semana no clube. Barrios não é mais o mesmo da época de Palmeiras e Grêmio, e não sei até que ponto vale investir alto em um atacante de 37 anos que não teve boas passagens recentes. Pode dar até marketing, mas tem que dar resultado em campo.

Campanha perfeita

O Carlos Renaux bateu o Blumenau na terça-feira por 2 a 0 e chegou à última rodada do Catarinense da Série B na melhor condição possível: se vencer o Guarani no domingo, será muito provavelmente o segundo colocado da primeira fase, com risco de ser primeiro se o Criciúma perder para o rebaixado Tubarão. A campanha é perfeita porque o time já sabe que não enfrentará o Tigre na busca por um acesso, já que os dois times vão para lados opostos da chave e só se encontrariam em uma final. Se ficar em segundo, decidirá em casa nas quartas-de-final e na semi, que vale uma vaga na primeira divisão.

Aliás…

Você já parou pra imaginar como seria um campeonato catarinense com Brusque e Carlos Renaux jogando juntos, e se enfrentando pela terceira vez na história? Do jeito que o time tricolor vem jogando, isso é muito possível.

11 horas

Não foi só o técnico Luan Carlos que mostrou sua insatisfação e disse ser “desumano” o horário das 11 horas da manhã para os jogos da Série B. Nenhum jogador gosta. Eles precisam levantar muito cedo e “almoçar” um pratão de macarrão as 9 horas da manhã. O horário até pode ser legal para quem assiste, mas para quem joga é uma bomba. Eu reprovo a ideia até porque muita gente do futebol me diz que os jogadores têm prejuízo técnico, transformando o jogo em um teste de quem se adapta mais.

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