Grupo acusado de tentar assassinar homem a tiros em bar de Brusque vai a júri popular; relembre o caso
Crime teve participação de adolescente de 16 anos; recursos foram negados pelo TJ-SC
Crime teve participação de adolescente de 16 anos; recursos foram negados pelo TJ-SC
O grupo formado pelos réus Carlos Henrique Marinho Araújo, Dalvan Pinto Mendes, Jonathan Ricardo da Silva e Lucas Bezerra Pinto, que contava com a participação de uma adolescente de 16 anos, vai a júri popular. Eles são acusados de tentar assassinar Edson Gabriel Rodrigues no bairro Limeira, em Brusque.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), o crime aconteceu no dia 1° de maio de 2021. O motivo seria a intervenção de Edson em uma briga no dia anterior, em que Jonathan teria tentado agredir o filho da vítima e, como forma de vingança, tentaram assassinar Edson em um bar.
O MP-SC denunciou o quarteto por tentativa de homicídio por motivo fútil e mediante utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. Pela participação da adolescente, o órgão denunciou o quarteto ainda por facilitar a corrupção de menores de 18 anos à prática de crimes. Dalvan e Jonathan são acusados também de porte ilegal de arma.
De acordo com o relatório, eles chegaram no bar e desceram do veículo em que estavam, momento que os acusados Dalvan e Jonathan, portando uma arma, atiraram na vítima. Edson, porém, conseguiu fugir e se esconder. Ele não foi atingido. Após o crime, eles deixaram o local e foram para Camboriú. Uma outra motocicleta que dava suporte aos acusados seguiu para o Centro de Brusque.
A Polícia Militar foi acionada e colheu informações no local do crime. Quando descobriram que o veículo foi para Camboriú, acionou as viaturas da cidade. O carro foi localizado e os acusados foram abordados na estrada Paulo Dallago. A motocicleta foi encontrada na rodovia Antônio Heil. Todos foram detidos e levados para a delegacia.
As defesas de Jonathan e Carlos entraram com recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) e alegaram falta de provas. Posteriormente, solicitaram a desclassificação para crime de lesão corporal e, por fim, pelo direito de recorrerem em liberdade. O desembargador-relator negou os pedidos e manteve a decisão da primeira instância que levará o grupo a júri popular. A decisão foi aprovada por unanimidade pela Corte.
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