João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Brusque segue sequência de vitórias, mas atuação contra o Barra poderia ter sido muito melhor

Quadricolor teve lampejos num jogo em que ameaçou pouco, mas foi decisivo no fim

João Vítor Roberge

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Brusque segue sequência de vitórias, mas atuação contra o Barra poderia ter sido muito melhor

Quadricolor teve lampejos num jogo em que ameaçou pouco, mas foi decisivo no fim

João Vítor Roberge

São cinco vitórias consecutivas, a liderança cada vez mais à vista, recordes perto de serem estraçalhados e uma campanha muito segura e regular, em contraste aos outros grandes. Tudo certo neste panorama para o Brusque.

Mas a atuação contra o Barra foi, talvez, a mais insossa desde aqueles três primeiros jogos da temporada. O adversário tinha desfalques importantes, como Dudu Silva, Pereira e Lenon, e foi vencido de forma desnecessariamente sofrida. O Marreco teve raros lampejos e pouco havia feito até garantir a vitória com dois ataques certeiros, que terminaram em gols de Alex Sandro.

Aliás, Alex Sandro tem vivido fase fantástica. Mesmo em uma partida na qual não esteve tão bem, um tanto distraído (e com alguns problemas na recomposição), teve muita competência para decidir um jogo que caminhava para um empatezinho amargo. É o artilheiro do Catarinense, ao lado de Zé Vitor, do Marcílio Dias.

Destaca-se ainda a atuação de Jordan. O goleiro fez pelo menos três defesaças espetaculares, que ajudaram muito o Brusque a sair com o resultado positivo. Na crônica pós-jogo, até brinquei com o apelido “Air Jordan”, do astro Michael Jordan, pelas qualidades do goleiro pelo ar.

O Brusque é o time a ser batido no estadual, e o que mais apresenta, neste momento, condições de ser campeão. O mata-mata é quase um campeonato à parte, e qualquer erro pode ser fatal, como já foi visto tantas vezes desde 2020. Mas é impossível esconder o otimismo.

Franco

Chamam a atenção a sinceridade e a lucidez de Waguinho Dias quando o Brusque não joga bem ou quando comete falhas mais graves, mesmo quando vence. O treinador mostrou sua insatisfação, em franco e muito claro ao torcedor, mas sem jogar nenhum de seus jogadores na fogueira e sem esquecer das virtudes de um time que está ganhando uma partida atrás da outra. Foi assim no gol do Juventus em Jaraguá e na inoperância brusquense em boa parte do jogo contra o Barra.

Não é algo exatamente comum. O mais “normal” é que, quando vencem, os técnicos ignoram ou minimizam erros e más atuações. Mas o técnico quadricolor tem passado longe disso nas últimas coletivas.

Falsa polêmica

Parece ter causado alguma surpresa fora da cidade a medida que o Brusque tomou para que o público não frequente o estádio com camisas de outros clubes. E é uma falsa polêmica. Não é nem a primeira vez que o Brusque faz este tipo de campanha, “jogo do Brusque, camisa do Brusque”.

E não há absolutamente nada demais na medida, que não seria necessária se alguns muito raros torcedores não estivessem no Augusto Bauer com camisas de PSG, Real Madrid, Flamengo ou Palmeiras para torcer pelo Brusque. Bonitas peças, mas sem lugar em jogos oficiais do Bruscão. Aliás, a torcida quadricolor tem estado muito bem trajada a caráter a tempos, com muitos mantos de diversas épocas. Jogo do Brusque, camisa do Brusque.

Recorde próximo

Basta vencer o Próspera nesta quinta-feira, em casa, para o Brusque chegar à sexta vitória consecutiva, igualando o recorde histórico de 2006, 2015 e 2018.


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