Denúncias de racha motivam vereador a pedir aumento de rondas da PM no bairro Azambuja

Comandante da Polícia Militar, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho diz que situação será averiguada

Denúncias de racha motivam vereador a pedir aumento de rondas da PM no bairro Azambuja

Comandante da Polícia Militar, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho diz que situação será averiguada

Os moradores do bairro Azambuja reclamam da prática de racha na rua Carlos Wegner durante os fins de semana. Segundo eles, participam da ação motos e automóveis do tipo gaiola. Além da perturbação do sossego e da ordem, eles estão preocupados com os riscos para as pessoas que passam e residem no local.

A denúncia chegou ao vereador Jean Carlo Dalmolin (Republicanos) que encaminhou expediente ao comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar de Brusque, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho. O parlamentar solicita a intensificação das rondas no entorno da via para evitar a reincidência dos casos.

Além disso, ele comenta que o local tem sido abrigo para o tráfico de drogas e consumo de entorpecentes, “além de se tratar de ponto de prostituição”.

O republicano comenta que já conversou sobre o assunto com o major da Polícia Militar, Ciro Adriano da Silva para pedir o reforço nas rondas. “Os moradores dizem que acontece muita coisa errada, além do barulho no sábado, domingo e nos dias de semana à noite”, diz.

Atenção da Polícia Militar

O comandante Otávio explica que a prática de racha configura crime e que a Polícia Militar dará atenção ao assunto. Ele ainda acrescenta que o bairro está no alerta da PM, visto que é comum o tráfico de drogas na região.

“Apesar do nosso efetivo estar muito limitado, tentaremos, sem sombra de dúvida, seja pela investigação ou policiamento ostensivo e repressivo, dar uma resposta”, pontua.

Punição conforme o crime

O major comenta que o local denunciado fica em um loteamento, aparentemente abandonado. Ciro acredita que são realizadas manobras arriscadas no local, pois a curta extensão da rua dificultaria para prática de racha. Segundo ele, o local não é habitado e parece ser um espaço para tirar barro.

“Já fizemos rondas ali e constatamos que havia muita gurizada de bicicleta, muita gente que ia de moto para fazer o uso de droga, nós fiscalizamos e notificamos. Eu nunca vi racha com as gaiolas, mas vamos averiguar”, diz.

No entanto, ele afirma que a PM verificará as denúncias para identificar a situação. Caso seja comprovada a realização de manobras ou racha na via, os envolvidos serão punidos de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Contudo, se for constatado que as manobras são realizadas no terreno do loteamento, a Polícia Militar só pode atuar com base nas denúncias de perturbação de sossego ou consumo de drogas. As rondas no local já estão no cronograma da PM.

Colaborou Thiago Facchini


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