Justiça decreta prisão preventiva para homem suspeito de matar namorada em apartamento em Itajaí
Crime aconteceu em 8 de janeiro
Crime aconteceu em 8 de janeiro
O suspeito de matar Indira Mihara Felski Krieger, de 35 anos, no apartamento em que morava em Itajaí, teve prisão preventiva decretada pela Justiça nesta segunda-feira, 7. Indira atuava como técnica do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) do município.
O juiz Juliano Rafael Bogo da 2ª Vara Criminal de Itajaí foi quem decidiu pela prisão do suspeito, homem de 28 anos e namorado da vítima. De acordo com o juiz, os elementos colhidos provam que o homem foi o autor do crime.
Na decisão, o magistrado destacou que as circunstâncias e o modo de execução do crime – ao que tudo indica, um latrocínio cometido – com requintes de frieza, pois o homem ainda voltou no local para trocar de roupa e buscar dinheiro, comprovam gravidade peculiar. Com isso, o investigado coloca em risco a ordem pública caso não seja preso.
Na noite de 8 de janeiro, na rua Júlio Willerding, bairro Fazenda, o corpo de Indira foi encontrado por familiares após não terem conseguido contato direto com a vítima. A causa da morte de Indira foi apontada como asfixia.
Naquela noite, segundo a PM, familiares informaram aos agentes da relação da mulher com o suspeito. Os policiais checaram imagens das câmeras de segurança do prédio e identificaram que o homem havia deixado local com o veículo de Indira.
Após deixar o apartamento, o suspeito teria entrado em contato com uma cunhada, se passando por Indira, para pedir cerca de R$ 500 emprestado. O valor foi enviado via pix para uma terceira pessoa que também está sendo investigada.
A irmã tentou ligar para Indira para falar sobre o empréstimo do valor mas quem atendeu foi o suspeito, que disse que Indira não poderia falar no momento. Após a ligação, a irmã da vítima foi até o apartamento e, com a ajuda de um chaveiro, abriu a porta que estava trancada e encontrou o corpo da irmã. De pronto acionou os oficiais.
Após as primeiras diligências do crime, os policiais foram até a residência dos pais do suspeito, em Balneário Camboriú, mas eles informaram que não sabiam do paradeiro do filho.
Na manhã de 9 de janeiro, a PM recebeu informações de que o veículo havia sido visto em um motel de Balneário Camboriú. Quando a polícia foi até o local, não encontrou o suspeito, mas o carro foi apreendido.
Na madrugada de 10 de janeiro, acompanhado da advogada, o suspeito foi até a CPP de Balneário Camboriú e ficou preso de forma preventiva.
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