Covid-19: região de Brusque volta ao nível alto na matriz de risco
Segundo governo do estado, baixa vacinação de adolescentes é um dos fatores para piora no indicador
Segundo governo do estado, baixa vacinação de adolescentes é um dos fatores para piora no indicador
A região do Médio Vale do Itajaí, que inclui Brusque, Botuverá e Guabiruba, voltou ao nível alto da matriz de risco da Covid-19, conforme divulgado pelo governo do estado neste sábado, 4. A região de Xanxerê também apresentou a mesma piora.
Conforme o governo, essa piora se dá pela elevação na detecção de novos casos e a persistência de uma cobertura vacinal da população acima de 12 anos abaixo da média estadual. Com isso, estas regiões, que na semana anterior estavam classificadas como nível moderado passaram a ser classificadas como nível alto, juntamente com as regiões Extremo Sul e Grande Florianópolis, que permanecem com alta taxa de casos infectantes (ativos) por 100 mil habitantes.
Houve melhora nos indicadores das regiões Alto Vale do Itajaí, Nordeste e Oeste, a partir da redução no número de óbitos aliada à redução da taxa de hospitalizações (casos graves), aumento da cobertura vacinal e menor variação do número de casos na semana, resultando na melhora das dimensões gravidade e monitoramento.
Com isso, estas regiões, que na semana anterior estavam classificadas como nível alto (amarelo), passaram a ser classificadas como nível moderado (azul), se juntando às regiões do Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Laguna, Meio Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Vale do Itapocu, que se mantiveram no nível moderado.
Pela nona semana consecutiva, nenhuma região do estado foi classificada nos níveis de risco grave (laranja) ou gravíssimo (vermelho). A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado aponta 13 regiões como risco potencial moderado (cor azul) e quatro regiões como risco potencial alto (cor amarela).
A última vez que a matriz classificou uma região no nível grave foi no dia 1º de outubro e, no nível gravíssimo, no dia 11 de setembro.
De lá para cá, houve avanço na vacinação que, alinhado a uma redução na taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto com pacientes diagnosticados com Covid-19 e na taxa de mortalidade, vem mantendo a tendência de redução da gravidade da pandemia em todas as regiões do estado.
O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.