Dengue em Brusque: confira os bairros com maior incidência do Aedes aegypti
Programa de Combate a Endemias divulga novo número para denúncias
Programa de Combate a Endemias divulga novo número para denúncias
Nesta terça-feira, 28, foram atualizados os números relacionados à dengue e de focos do mosquito Aedes aegypti em Brusque. O levantamento da Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, demonstra que, de janeiro até agora, o município soma 1.447 focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, entre outras doenças. São 22 focos a mais em relação ao balanço anterior, divulgado em 8 de setembro.
O bairro com maior número de focos é Águas Claras, com 131 notificações, seguido por Souza Cruz, com 112; Azambuja, 104; Jardim Maluche, com 97; e o bairro Santa Rita, 89 focos. Completam as regiões com maior número de focos Centro I, que tem 85 ocorrências de focos identificadas ao longo de 2021, e Primeiro de Maio, com 83.
A partir destes números, estão mantidos os mesmos oito bairros brusquenses considerados infestados desde o levantamento anterior: Santa Terezinha; Santa Rita; Nova Brasília; São Luiz; São Pedro; Águas Claras; Azambuja e Steffen.
Segundo a prefeitura, o que determina quando uma localidade é considerada infestada é uma análise que considera critérios como a quantidade de focos e de casos.
São 105 casos suspeitos somados ao longo do ano. Destes, foram confirmados 13 diagnósticos de dengue, sendo 12 autóctones, que são os contraídos no município, e um importado de Joinville. Foram registrados 89 negativos para a doença. Há dois casos suspeitos que aguardam resultado e dois registros negativos para suspeita de chikungunya.
A Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, também informa que um novo número de telefone foi colocado à disposição para denúncias, tanto pelo WhatsApp ou através de ligações: (47) 9 8813-0095.
Para conscientizar a população e buscar a redução de focos, além da atuação maciça dos ACEs, a Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, também conta com a vistoria aérea efetuada com o apoio de um drone, que permite o acesso a imóveis fechados e a locais onde os agentes, por terra, não conseguem entrar.
E há, ainda, a fiscalização conjunta da equipe do Programa de Combate a Endemias com os profissionais da Vigilância Sanitária em recicladoras, borracharias, ferros velhos, depósitos de materiais, cemitérios e afins, locais identificados pela equipe técnica como “pontos estratégicos”.
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