Escritor João José Leal reúne crônicas em livro que reflete da pandemia até as promessas de Ano Novo

“Cinco Tempos” trata de assuntos e acontecimentos do cotidiano

Escritor João José Leal reúne crônicas em livro que reflete da pandemia até as promessas de Ano Novo

“Cinco Tempos” trata de assuntos e acontecimentos do cotidiano

Membro da Academia Catarinense de Letras, o colunista de O Município, João José Leal, lançou o livro “Cinco Tempos”, que reúne 66 crônicas divididas em cinco capítulos, que abordam temas distintos.

Quatro anos separam o primeiro do último texto que foi coletado para a obra. Leal destaca que a crônica aborda assuntos cotidianos e é escrita de forma coloquial, com um toque de ironia. Por isso, ele considera os textos que reuniu para a obra uma conversa com os leitores.

“Nos tempos atuais de comunicação virtual, a crônica tem sido também uma passageira frequente da mídia eletrônica e das redes sociais. Tanto é que tenho também publicado crônicas com frequência no Facebook e Whatsapp. O texto de uma crônica deve ser escrito num estilo simples, conciso e objetivo, sempre inspirado nos fatos da vida política, econômica, social e humana”, diz.

Leal escreve crônicas há muito tempo, mas não desenvolve uma rotina para o desenvolvimento dos textos. “Durante o tempo em que fui Promotor de Justiça e professor universitário, escrevi crônicas, quando me sobrava tempo. Cheguei em Brusque no final de 1971 e o então diretor Jaime Mendes me convidou para colaborar com o jornal O Município”.

Ele escrevia crônicas de forma esporádica até 2001, quando passou a contribuir para jornais catarinenses, principalmente O Município, onde alimenta coluna semanalmente.

O livro já se encontra em versão eletrônica e e-book pelo Clube de Editores e pode ser encontrado na Amazon e outras livrarias virtuais. Em Brusque, está nas livrarias desde esta semana.

Os capítulos

O título da obra, Cinco Tempos, reflete na estrutura do livro, separado por cinco capítulos, que tratam sobre temas distintos.

No capítulo “Tempo de Confinamento, Medo e Morte” estão as crônicas sobre a pandemia causada pela Covid-19. Na segunda parte, “Tempo da Comunicação Virtual”, está um conjunto de reflexões sobre o novo tempo de comunicação virtual e as mudanças operadas na vida humana a partir do uso massificado de computadores e telefones celulares.

A terceira parte foi chamada de Tempo de Solidariedade Humana. “Terminadas as festas de Natal e de final de ano, passadas as férias de janeiro e do carnaval, só então o brasileiro se apronta para começar o ano. Então, coincidindo com o simbolismo da quarta-feira de cinzas, a igreja católica lança a sua Campanha da Fraternidade. A quarta-feira é também o dia de publicação semanal das minhas crônicas. Algumas delas foram reunidas para formar este capítulo”, explica.

No capítulo Tempo de Esperança e Ilusão, Leal trata das promessas, da solidariedade, otimismo, gratidão, mas também da ilusão da época de Ano Novo.

“É um tempo em que ficamos também mais fraternos, mais solidários, mais gratos, mais cheios de amor no coração. Esse momento mágico e surrealista, infelizmente, passa rápido e, se não cuidarmos, rápidas passam também as nossas promessas”, destaca.

O livro se encerra com o capítulo Tempo das Estações do Ano, com reflexões baseadas nas mudanças que vivemos a cada três meses. “Outono, inverno e primavera são momentos que convidam a falar e escrever sobre as matas, as flores, os pássaros, o frio com geada e até neve e, também, o calor de suar camisa, de buscar a sombra de uma árvore ou o frescor produzido por um aparelho de ar-condicionado”.


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