12º Pronegócio Alto Verão deve comercializar 1 milhão de peças
Evento iniciou nesta segunda-feira, 24, no pavilhão e encerra nesta sexta-feira, 28
Evento iniciou nesta segunda-feira, 24, no pavilhão e encerra nesta sexta-feira, 28
Um milhão de peças de roupas das coleções de alto verão nos segmentos feminino, masculino, infantil, moda praia e cama e banho devem ser comercializadas durante a 12º Pronegócio Alto Verão. A rodada de negócios de confecção iniciou nesta segunda-feira, 24, no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof e reúne 160 empresas fabricantes e 700 compradores de vários estados.
Em comparação com a edição passada, a 12ª teve aumento de 40% no número de compradores, o que para o presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (Ampebr), que promove o evento, Luiz Carlos Rosin, é muito significativa. Ele diz que o fator preponderante para esse crescimento, inclusive avaliado por um comprador da cidade de Itu (SP), é a elevação do dólar, que faz com que se importe menos e consequentemente se realize mais compras nacionais.
Rosin acredita que até o fim da rodada, que encerra nesta sexta-feira, 28, a cadeia têxtil de Brusque e região comercializará cerca de um milhão de peças, o que vai gerar, segundo ele, estabilidade para essas empresas. “Esse é um evento consolidado no Brasil porque foge das negociações tradicionais. Há flexibilidade nas compras, que são feitas de maneira séria. As relações são a longo prazo”.
O presidente da Ampebr diz que os compradores podem encontrar uma gama de peças e acessórios únicos. “O que é novidade e será evidência podem ser adquiridos durante a rodada”. Ele afirma que há visitantes do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina.
Juliane de Faria Carlos, gerente da loja de calçados Maria Mariá vem pela segunda vez de Ponta Grossa (PR) para fazer compras na Pronegócio. A variedade, o bom preço e a agilidade na negociação são os fatores que atraem a lojista. Peças étnicas para o público feminino são as principais aquisições que a empresa fará. O investimento será de cerca de R$ 90 mil e 3 mil peças.
Jeane Mainardi, da Casa Mainardi, de Santa Maria (RS) afirma que participa da rodada desde as primeiras edições. Para ela, as condições de pagamento atrelado às novidades e a sutileza das peças são os principais diferenciais do evento. Ela fica até hoje na Pronegócio e pretende gastar até R$ 50 mil.
O gerente da Olho D’Água, Willian Oliari, que há dois anos disponibiliza peças exclusivas aos compradores, aponta que aumenta cerca de 20% as vendas durante o Pronegócio. Ele diz que o mais importante é o relacionamento que se faz, já que segundo o gerente, propicia frutos a longo prazo. “O mais satisfatório não é a quantidade, mas a qualidade da venda. O foco é a qualidade, que gera um valor agregado”. Peças femininas com pedrarias é o principal diferencial apresentado pela sua empresa, que faz pesquisa de moda e oferece o que é tendência mundial. “Viajamos para países da Europa para trazer mais qualidade e inovação nos detalhes de cada peça”.
Somente ontem, primeiro dia da rodada, foram comercializadas cerca de 100 mil peças.
Agilidade na negociação
Desde 2009 o Pronegócio trabalha com software próprio, responsável pela agilidade da emissão dos pedidos. Além de showroom, há chamadores eletrônicos para que os vendedores se desloquem até os boxes, o que segundo o diretor da Ampebr, Pierre Grotti, proporciona um ganho de performance de 30% na agilidade das negociações. “Cada comprador faz a sua chamada eletrônica, conforme a sua escolha. Não existe interferências entre o fabricante e o comprador”.
Desfile
Acontece nesta terça-feira, 25, a partir das 19h30, na Sociedade Esportiva Bandeirante, o desfile da 12ª Rodada de Alto Verão. Mais de 90 looks diferentes serão apresentados por 24 empresas em diferentes segmentos. A expectativa é de que 500 pessoas, entre fabricantes, compradores, imprensa e autoridades, prestigiem o desfile.