Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Sobrou de novo para nós!

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Sobrou de novo para nós!

Pe. Adilson José Colombi

Bastou uma “canetada” de um ministro do Supremo Tribunal Federal para inutilizar milhões de Reais. Talvez, bilhões. E, quem vai pagar o estrago. Bem, já se sabe. Somos nós mesmos, trabalhadores com nossos impostos que não são poucos e pesados. É assim que acontece e quase sempre fica por isso mesmo. E pronto. Está liquidada a fatura e não se fala mais nisso! E quem já usufrui e vai usufruir desses recursos? Já são conhecidos, mas vamos recordar alguns.

Certamente, não vão lastimar os donos e os advogados das melhoras bancas de advogados do país. Porque, certamente, bem sabem que esse fato abre novas pistas de ganhar rios de dinheiro. Conhecem “o caminho das pedras”, a partir deste evento, achar uma nova via para continuar a sugar o “precioso líquido” que vai irrigar substancialmente seus bolsos ou suas bolsas.

Os juízes do STF e os juízes de vários outros tribunais de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiros, Brasília que perderam horas, dias, anos se debruçando sobre esse caso e todos foram pagos e bem pagos. Nada valeu! É bom não esquecer que esses tribunais todos têm um batalhão de funcionários a disposição, além de todo material necessário que se serviram, desde o cafezinho de boa qualidade até os aparelhos de informática mais sofisticados do país. Além das “horas extras”, em horários e dias com sobretaxa.

Quantos jornalistas, repórteres, trabalhadores de jornais, revistas, Emissoras de TVs, etc., etc. que se ocuparam com esse fato. Poderiam ter-se ocupado com outros assuntos bem mais edificantes para a Sociedade e Cultura Brasileiras. Mas, “tiveram” que se ocupar com essa “horrorosa fase” de nossa História. Alguém, pode dizer, mas são, a grande maioria empresas privadas. Mas, indiretamente, nós também pagamos nosso preço com toda a movimentação, demandada por esse evento.

E quantos milhões ou bilhões que foram perdidos por causa da oscilação do dólar, nas Bolsas de Valores, mudança no câmbio e outras modalidades. Aumento na dívida externa e interna do país. Imagine quanto dinheiro não foi para fora do país e ainda está por lá. Alguém é dono e usufrui dele. Quem será ou serão? Voltará um dia? E, como vai voltar?

E a corrupção ocorrida antes, durante e após a sentença final do “caso”? Quanto será o montante de toda essa dinheirama? Certamente, nunca se vai saber. Mas, que fez falta, com toda a certeza, estamos quase todos de acordo. E, se essa dinheirama toda fosse colocada a serviço da saúde, da educação e doutras necessidades prementes. Não seria bem mais digno e justo seu destino, seu uso?

O mais triste desta “canetada” é que todo esse dinheiro, na maior quantidade, era fruto de nossos impostos foi jogado fora olhando na perspectiva do povo. Pois foi empregado para pagar o salário de todos os funcionários públicos envolvidos, desde os mais altos juízes da República até o mais humilde servidor daqueles serviços que quase ninguém mais quer fazer. Certamente, a grande maioria deles cumpriu, leal e responsavelmente, sua função. Tudo isso, por causa de uma frase: “ Lula deixa de ser inelegível”. Não é trágico!? Ou é dramático? O que você acha ou pensa?

O duro de engolir: “é que nós brasileiros, pagadores de impostos pesadíssimos, pagamos e vamos continuar pagando por muito tempo”. Diziam meus antepassados bergamascos: “È triste, purtroppo, è vero!

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