O vírus, a ciência e a política
Havia prometido a mim mesmo não escrever mais sobre a pandemia e o pandemônio criado ao redor dela, uma vez que é muito difícil e aborrecido remar contra maré tão avassaladora. Mas ser omisso não é uma opção.
É necessário, pelo menos, repercutir a opinião de alguns especialistas que afirmam a inutilidade ou até a nocividade dessa quarentena a que estamos submetidos. Em primeiro lugar, um estudo do presidente da agência espacial israelense, Isac Ben-Israel.
Ele investigou dados de diversos países, tanto os de quarentena rígida, como a Itália, como os de cuidados mais brandos, como a Suécia, Singapura e Taiwan. Os resultados indicam que fechar todo mundo em casa não altera em nada o ciclo do vírus. Somem-se as opiniões dos norte-americanos PhD no MIT, Dr. Shiva Ayyadurai e Dr. Thomas Cowan, ou do também israelense Sam Vaknin, além de muitos médicos brasileiros que já se posicionaram contra esse isolamento horizontal. Não se trata de amadores batendo boca no facebook. Suas opiniões precisam ser debatidas publicamente e não simplesmente rebatidas como fake news e teoria da conspiração.
Mas como isso não acontece, eu continuo acreditando que há mais componentes políticos em decisões ditas científicas do que gostaríamos de admitir. Ademais, não é de hoje que fraudes científicas nos são impostas como verdade, desde as políticas globais de anticoncepção e de aborto, passando pela camada de ozônio, o aquecimento global e a ideologia de gênero.
Por essas e outras, Donald Trump resolveu parar de financiar a OMS. Eleito à revelia do globalismo internacional, Trump reverteu o entreguismo de Obama, que fortalecia o capitalismo financeiro e transpunha o parque fabril norte-americano para a China. Com a recuperação econômica do país, angariou forte apoio popular, mas também a inimizade eterna da mídia globalista. O isolamento social e a crise econômica que ele já provoca certamente serão armas contra a sua reeleição.
Do lado de baixo do Equador, a revista Crusoé noticiou que a estratégia atual do PT não é exigir o impeachment de Bolsonaro agora (Sim! Impeachment deixou de ser golpe!), mas forçar a continuidade do isolamento social e enfraquecer ao máximo o presidente. Tudo com base “científica”, é claro! Bolsonaro resolveu reagir, demitindo o midiático Mandeta e enfrentando o chantagista Rodrigo Maia.
Cabe ao presidente da Câmara, e só a ele, colocar ou não em votação os pedidos de impeachment. Com as decisões da semana passada, o presidente enfrenta a chantagem de Maia, do congresso e do ex-ministro, mas precisará se articular muito politicamente para tentar reverter os prejuízos avassaladores que o isolamento e as decisões políticas sobre o vírus vêm trazendo ao país. Precisaremos ver os desdobramentos dessas manobras nas próximas semanas.
Aqui em Brusque, as lojas ficaram fechadas na semana da Páscoa, no caso do decreto natimorto do prefeito, mas os supermercados ficaram abarrotados. Talvez algum cientista padrão Data Folha possa explicar essa inconsistência. Aliás, os estragos econômicos e sociais da quarentena tornam essa pandemia, depois do meteoro que extinguiu os dinossauros e do comunismo, o maior desastre já havido no planeta.
Aliás, é sugestivo que nem o império romano ou a revolução francesa conseguiram impedir que os cristãos realizassem seus cultos públicos por mais de dois meses. Ah…e como se não bastasse, o STF agendou votação para liberar o aborto justo quando só se fala em Covid. Da última vez, a votação ocorreu no dia do acidente do avião da Chapecoense.
De fato, estamos em meio a um período trágico e de terríveis consequências, mas suspeito que o menos culpado por isso tudo seja o vírus.