FCF cogita retorno do Catarinense a partir de 9 de maio
Entidade precisa de permissão do governo estadual, que proibiu eventos esportivos até 31 do mesmo mês
Entidade precisa de permissão do governo estadual, que proibiu eventos esportivos até 31 do mesmo mês
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) cogita retomar a disputa do Campeonato Catarinense a partir de 9 de maio. A Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SC Clubes), em parceria com a FCF, encaminhará ofício ao Centro de Operações de Emergência da Secretaria de Estado da Saúde, no qual consta o pedido para a retomada dos jogos nesta data. A competição foi paralisada ao fim da primeira fase, em 16 de março, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Um novo decreto estadual que data deste sábado, 11, estendeu a quarentena no estado com restrições para alguns setores até 31 de maio, incluindo os eventos esportivos. O gerente comercial da SC Clubes, Cláudio Gomes, afirmou em entrevista à TV Bruscão realizada nesta segunda-feira, 13, que a tentativa será tomada e reconhece que não é possível fazer uma previsão sobre se o objetivo será alcançado. O dirigente também destacou que o retorno dos times a campo seria acompanhado do que chamou de “protocolos de total segurança” antes das partidas.
“Não vamos nos iludir. Vamos fazer o encaminhamento ao governo, vamos fazer nossas defesas, nossas justificativas técnicas, e aí veremos.”
Sobre a possibilidade de realizar os jogos com a presença de público, Gomes acredita que seja quase nula, porque não é a intenção. Primeiro pela questão de segurança, e depois porque não pensa que as pessoas voltariam a frequentar os estádios tão cedo, se arriscando em aglomerações. Ele elenca outros empecilhos, como resistência por parte de atletas e árbitros para o retorno.
Gomes também não descartou o encerramento do Catarinense sem mais partidas disputadas. “Óbvio que se tivermos dados concretos e um risco maior do que o atual, não teremos como voltar. Os riscos estão nas pessoas envolvidas. Temos que cuidar de todo o ecossistema do futebol.”