Presidente do DEM em Brusque explica planejamento do partido para eleições municipais

Tendência é que a sigla lance um candidato à prefeitura neste ano

Presidente do DEM em Brusque explica planejamento do partido para eleições municipais

Tendência é que a sigla lance um candidato à prefeitura neste ano

O Democratas (DEM) de Brusque dividiu o ano de 2020 em quatro etapas para se organizar para as eleições, que acontecem dia 4 de outubro. O presidente do DEM no município, Jones Bosio, conta que o partido tem 40 pré-candidatos para vereador e deve também lançar um candidato para prefeito.

Bosio conta que o DEM passou pela segunda etapa de seu planejamento, angariando filiações e transferências de vereadores, até 4 de abril. A primeira foi a eleição para presidência da Câmara, vencida por Ivan Martins, que se elegeu pelo PSD, mas se transferiu para o Democratas.

Mais três vereadores confirmaram suas filiações ao DEM: Rogério dos Santos e o suplente Alessandro Simas, que eram do PSD, e Cleiton Bittelbrunn, que era do Patriota. O partido ainda tem mais dois representantes na Câmara de Brusque: Celso Emydio e Leonardo Schmitz.

O presidente do partido em Brusque comenta que a terceira etapa é a escolha dos candidatos a prefeito e vice, e a definição dos 23 vereadores que vão concorrer pelo partido, o que precisa acontecer até 5 de agosto. A expectativa dele é de que entre até dez mulheres disputem o pleito.

“Algumas já foram candidatas e eu quero dar uma ênfase na questão feminina dentro do Democratas. Estamos bem adiantados, com uma boa nominata de vereadores e vereadoras, e creio que vamos eleger um número significativo de vereadores, e tenho confiança que vai ter alguma mulher eleita”, diz.

Segundo Bosio, a tendência é que o partido lance candidato para prefeito e vice, mas que isto pode mudar com as convenções e por canta uma conjuntura com outro partido que faça coligação.

“A política é dinâmica, e gosto de ser democrático dentro do partido. A gente decide qual o melhor nome, quem está com vontade e quem vai disputar o pleito, ou se não vamos lançar alguém e vamos apoiar outro candidato. Podemos também ceder o vice para outro partido da coligação. Mas, com um partido do porte do DEM e com os nomes que temos, a tendência é que tenhamos um candidato”, explica.

O PP e o PTB são partidos que devem formar coligação com o DEM, de acordo com Bosio. O único partido que Bosio afirma que não ter possibilidade de o DEM estar junto é o PT.

“Temos um acordo com o presidente do PP de Brusque, o Bóca Cunha, de caminharmos na mesma direção. Claro que se a gente discordar, não somos obrigados a estar juntos, mas as relações entre os partidos são boas, com o presidente estadual do Progressistas, Esperidião Amim, e do Dem, João Paulo Kleinubing, e está bem alinhado para estarmos juntos. O PTB vai estar conosco”.

“Nossa ideia é concentrar mais a força no nosso próprio partido. Assim, há mais tempo para concentrar dentro do partido e a organização tem que ser milimétrica, cirúrgica. Já temos o trabalho jurídico, de logística e contábil encaminhado. Temos palestras e cursos organizados para aqueles que vão disputar a primeira eleição. Na outra eleição, foi muito diluído, porque formamos uma coligação com nove partidos”, diz.

Diferente das últimas eleições, em 2020, os partidos não poderão se coligar na eleição por vereadores. Na prática, cada partido deverá lançar sua própria chapa. Nas regras anteriores, os votos dados a todos os partidos da aliança eram contabilizados para a distribuição das vagas. 

Bosio vê essa mudança como positiva. “Cada partido tem que lançar seus candidatos. Isso acaba com algumas negociações que partidos nanicos fazem por cargos, sendo que às vezes eles só têm um ou dois candidatos”.

Segundo mais votado na eleição para prefeito em 2016, Bosio reforça que, mesmo após perder a disputa “continua ajudando” e prezando pelo que chamou de “nova política”.

“Na velha política, tu perdia e no mês seguinte, você já começava a criticar e bater no governo, e o DEM deu um passo largo para mostrar o que é nova política, e não só falar da boca para fora. Para partidos que usam esse chavão, são oportunistas que ainda querem continuar na crista da onda de Bolsonaro, porque de novo eles não fizeram nada. Inclusive alguns vereadores da Câmara usam isso, tentam dizer e respirar através do Bolsonaro, mas nunca fizeram nem trouxeram nada para Brusque”, acrescenta.

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