Operação que prendeu prefeito de Florianópolis deve chegar ao ex-governador Pinho Moreira
Operação que prendeu prefeito de Florianópolis deve chegar ao ex-governador Pinho Moreira
- Por Raul Sartori
- 25/06/2019
- 4:49
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A Operação Chabu, que prendeu o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, por algumas horas na semana passada, vai ter desdobramentos em breve e atingir personagem que foi do alto escalão do então governador Pinho Moreira. As informações juntadas indicam que em quase todos os atos de sua gestão ele tentou – e até conseguiu, na maioria – se beneficiar pessoalmente, ele e sua família, incluindo nomeação de parentes próximos em órgãos públicos. Só não foi preso até agora porque havia o interesse em juntar mais provas, além das já compiladas e contundentes. O curioso é que o personagem sempre se passou como um arauto da moralidade. A conferir.
Gente
O governador Carlos Moisés não pode ser chamado de deslumbrado pelo poder, pelo menos por enquanto. As folhas sulinas informam que na noite de sexta-feira ele passou na popular Pizzaria do Dílson, com Tércia, sua esposa, em Tubarão, que frequentava quando era um desconhecido. Foi reconhecido, cumprimentou as pessoas próximas, saboreou sua pizza, pagou a conta e saiu, como um cidadão qualquer.
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Pedágios de BRs
O governo está anunciando o plano de leiloar 16 mil quilômetros de rodovias até 2022, com um novo modelo de concessão, permitindo que o valor do pedágio varie conforme as condições da estrada. O valor seria menor quando o tempo de outorga fosse mais longo, e maior quando já existir trechos duplicados. Há ainda a ideia de cobrança por quilômetro rodado. Ainda este ano deve ser licitado o trecho sul da BR-101, em SC. Em seguida, em território catarinense, estão as concessões das BR-470, 282 e 153.
Mácula
A Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa tem deputados que são ativistas da causa animal. Vão realizar audiência pública, nos próximos dias, para discutir o papel do estado no combate à infame farra do boi, que tanto empana a imagem de SC e dos catarinenses. Estará em discussão o destino do animal abatido e a posição de órgãos governamentais, como Cidasc e a Polícia Militar sobre políticas de combate à aquela odiosa prática.
Babel
Brasil e Argentina competem como países da piada pronta. Os dois tem um acordo formalizado em 1948 que limita a quantidade de voos aéreos entre ambos, o que é prejudicial no incremento ao turismo. O limite é de 133 frequências semanais mistas e sete exclusivamente cargueiras. Os argentinos representam 40% dos turistas estrangeiros que chegam para desfrutar os destinos brasileiros, principalmente catarinenses, e os brasileiros representam 30% das visitas internacionais no lado de lá.
Violência
O Legislativo estadual quer participar ativamente no combate à violência em SC. Dia 3 de julho pretende reunir os comandos das forças de segurança para, além de conhecer as linhas de trabalho que já estão em prática e eventuais estratégias programadas, apurar quais ações legislativas podem ser adotadas para enfrentar o aumento de 68,7% no número de casos de homicídios no estado nos últimos 10 anos.
Infalível?
Há quem confie cegamente no resultado de um computador, menos o ex-presidente Michel Temer. No ano passado ele enviou ao Congresso a Medida Provisória 869, que está passando em várias comissões, prevendo que o cidadão que se sentir prejudicado pela análise de dados realizada exclusivamente por computadores pode solicitar a revisão dos resultados por seres humanos. A regra vale para os casos em que o tratamento automatizado seja usado para fundamentar decisões que afetem os interesses do usuário, como a definição de perfil pessoal, profissional, de consumo ou de crédito.
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Danos morais
A Justiça Federal em Florianópolis condenou o jornalista Moacir Pereira ao pagamento de R$ 50 mil de indenização por danos morais à Comunidade Indígena Morro dos Cavalos, de Palhoça. O motivo: ao relatar, em 2013, que a Funai e a Procuradoria da República vetaram a duplicação da BR-101 na localidade, o que exigiria dois túneis e dois viadutos, ao custo de R$ 650 milhões, concluiu nota escrevendo que “protegem os índios para a matança dos brancos”. Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.
Abusivo
Algumas minorias, em especial às ligadas à sexualidade, estão passando dos limites. Cobram espaço na mídia, mas só pelo discurso, não pela competência. Achando-se sempre vítimas, querem manchetes, câmeras e flashes de forma permanente para seus pleitos, mas ignorando que violência, discriminação e intolerância são rotina em todo tempo e em todo lugar para todos.