Pedra fundamental do bloco da saúde da Unifebe é lançada
Cerimônia marcou o início dos trabalhos para a construção do novo edifício
Cerimônia marcou o início dos trabalhos para a construção do novo edifício
A pedra fundamental do bloco F do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) foi lançada oficialmente na manhã desta terça-feira, 14. Participaram da cerimônia solene diversas autoridades e membros da comunidade acadêmica.
O lançamento da pedra fundamental simbolizou o início da construção do novo bloco, que congregará os cursos de Educação Física, Psicologia e Medicina. A reitora Rosemari Glatz, em seu discurso, destacou a importância do ato e fez um resumo da história da fundação educacional.
Para Rosemari, o curso de Medicina é um divisor de águas na história da Unifebe. “Este ato marca um novo tempo para a região atendida pela instituição, que vai além de Brusque”.
A reitora fez questão de agradecer publicamente ao empenho dos funcionários da Unifebe que foram fundamentais na realização do curso de Medicina – o principal motivo para a construção do novo campus. O professor Gunther Lother Pertschy, ex-reitor que iniciou o curso, esteve presente na cerimônia.
Rosemari afirmou que a Medicina é importante no planejamento da Unifebe e destacou que o curso será responsável por puxar o crescimento econômico de toda a região.
A reitora também reafirmou os pilares da sua gestão: o foco é o aluno, com cursos voltados à necessidade regional e com sustentabilidade financeira.
Para o médico Osvaldo Quirino de Souza, coordenador do curso de Medicina, o ato de lançamento da pedra fundamental foi muito importante. “Para todos nós, da Medicina, é um grande avanço”, disse, e acrescentou que é um simbolismo sobre a consolidação do curso.
O prefeito Jonas Paegle também falou sobre a importância do curso. Ele disse que ter Medicina no município provocará uma melhora no atendimento da saúde para a população.
“Minha alegria foi quando visitei a UBS de Águas Claras e lá tinha um médico assistente atendendo junto com um residente. Vi ali a união da Unifebe, do Hospital Azambuja e da prefeitura”, disse o prefeito, que é médico.
Cápsula do tempo
A cerimônia foi encerrada com a colocação de uma cápsula do tempo abaixo da pedra fundamental. Nela, foram inseridos: o projeto do prédio, uma cruz, moedas, atas do conselho administrativo que autorizaram a contratação da operação de crédito para a construção e o cerimonial do ato. O diretor de O Município, Claudio José Schlindwein, também depositou exemplares do jornal.
A pastora luterana Christiane Plautz, que também é mãe de uma aluna de Medicina, abençoou a cápsula e fez uma breve explanação. O padre Eder Celva também abençoou o objeto antes de ele ser depositado no buraco.
O bloco F, destinado à saúde, terá cerca de 3,5 mil metros quadrados. Ele será composto por oito laboratórios, dez consultórios e enfermaria, além de um auditório para mais de 250 pessoas.
A obra deve começar em breve e a previsão é de que seja inaugurada em fevereiro do ano que vem, quando a Unifebe já estará na sua terceira turma de Medicina, ou seja, 120 alunos.
O prédio respeitará a estética dos demais edifícios que compõem a Unifebe. Entretanto, a parte interna terá diferenças devido às exigências sanitárias e de aprendizado na área da saúde.
Rosemari explicou que a Unifebe contraiu dois financiamentos para viabilizar a obra, que terá custo de R$ 8 milhões. A instituição captou R$ 6,4 milhões com o BRDE, por meio de uma linha do BNDES, para a construção, e bancará o resto. Além disso, pegou mais R$ 2 milhões com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para a compra de equipamentos.
A reitora disse que a ideia é que o retorno financeiro com a Medicina pague o investimento feito agora. Levará anos para que o “curso se pague”, contudo, a perspectiva é positiva.