Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude

Pe. Adilson José Colombi

Em 2019 a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), aconteceu de 23 a 27 de janeiro de 2019, no Panamá, país da América Central. O Panamá é um país pequeno, com cerca de quatro milhões de habitantes. Pouco menos de três anos, ocorria a JMJ em Cracóvia, realizada em julho de 2016.

A razão essencial para comemorar no Panamá é a estação. Com efeito, neste período, jovens panamenhos – e em muitos países da América Latina – não há aulas nas escolas ou na universidade. Desse modo, procurou-se dar oportunidade para que haja mais participação na JMJ para esses jovens. A escolha de janeiro para a JMJ é uma atenção para eles, jovens latinos, especialmente da América Central.

Até o dia 23 de janeiro de 2019, às 7 horas, o saldo do Serviço Nacional de Migração indicava que 55.311 peregrinos haviam entrado no Panamá, informou o jornal La Prensa. Na cerimônia de abertura, 150.000 pessoas participaram. É bom salientar que 75.000 estão registrados como voluntários, peregrinos, sacerdotes e bipos, representando mais 156 países, informou o coordenador.

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Não é possível fazer uma comparação com a JMJ no Rio de Janeiro. Os números são muito mais limitados. É uma realidade sociocuoltural muito diversa da do Rio e do Brasil. Também, não é esperado grande número de jovens europeus e norte-americanos. Mesmo a mobilidade local não é simples. Nós nos movemos de ônibus, diz o coordenador da Jornada.

O papa Francisco se reuniu com as principais autoridades do governo e da nação para sua mensagem de lider religioso e também como chefe de estado do Vaticano. Sua missão, evidente, é eminentemente espiritual. Todavia, a Igreja jamais olvidou sua dimensão social de responsabilidade na construção de uma Sociedade e de uma Cultura sempre mais justas, fraternas e solidárias. Não seria o papa Francisco que iria se eximir dessa responsabilidade. Daí, o seu acento incesivo, em sua fala, a respeito de “novos canais de comunicação, compreensão e de solidariedade” nas relações sociais e entre as Nações.

Sua fala era primordialmente endereçada as autoriedades panamenhas, mas o endereço mais abrangente era para todas as Nações, especialmente, as das Três Américas: Norte, Central e do Sul. Em sua mensagem, na qual ele falou do Panamá como uma terra de chamados e terra de sonhos, enquadrada nesta Jornada Mundial da Juventude. Nesse particular, lembrou o sonho político-cultural de Simon Bolívar.

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Ao recordar o projeto do grande Simon Bolívar de formar uma grande Nação Latino Americana e convocar os líderes de seu tempo para construir o sonho de unificação numa grande Pátria, inclusive fundada em sua própria posição geográfica privilegiada. Seguindo essa inspiração podemos contemplar o Panamá como terra de convocação e sonhos. A partir dessa ideia, o papa chama a atenção a todos para refletir que ela nos ajuda a compreender que o nosso povo é capaz de criar, construir e, acima de tudo, de sonhar um grande país que sabe e pode acomodar, respeito e abraçar a riqueza multicultural de cada povo e cultura.

Outra vertente de sua viagem missionária era a juventude. Fica para outro escrito
(baseado na comunicação Zenit/24/01/2019).

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