1º Concurso Talento Guabirubense premia vencedores de melhor desenho, pintura e redação
Intuito do projeto é fazer crianças refletirem sobre questões do dia a dia, além de mostrar para elas o funcionamento da Câmara
Intuito do projeto é fazer crianças refletirem sobre questões do dia a dia, além de mostrar para elas o funcionamento da Câmara
Com o intuito de estimular a reflexão e a construção de pensamento sobre temas relevantes para a sociedade, a Câmara de Vereadores de Guabiruba criou o 1º Concurso Talento Guabirubense de Pintura, Desenho e Redação. A premiação do evento ocorreu na noite de terça-feira, 21, durante a sessão ordinária.
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Os vencedores foram Fred dos Santos Paulus, do 1º ano da Escola Municipal Padre Germano Brandt, que recebeu uma passagem para o Beto Carrero World, na categoria desenho; Isabeli Soares Viola, do 4º ano II da Escola Anna Othília Schlindwein, na mesma categoria, que recebeu um tablet.
Já Darlyn Elisa Voss, do 7º ano III da Escola Anna Othília Schlindweind e Tainara Cristine Fischerd do 8º ano da Escola Professor Carlos Maffezzollid venceram na categoria redação, sendo uma narrativa e outra dissertativa, e cada uma foi premiada com um smartphone.
O concurso foi lançado logo após o aniversário do município, em junho, e as crianças deveriam fazer uma pintura (do pré ao 1º ano), desenho (do 2º ao 5º ano), redação narrativa (do 6º ao 7º ano) ou redação dissertativa (do 8º ao 9º ano).
As produções passaram por uma comissão julgadora formada por sete pessoas: um representante da CDL de Guabiruba, um representante do Núcleo de Empresários de Guabiruba na Associação Empresarial de Brusque (Acibr), dois representantes da Fundação Cultural, um representante da Secretaria de Educação e dois professores, um de artes e outra de língua portuguesa.
O projeto contou com o apoio da Secretaria de Educação do município, que teve a tarefa de mobilizar as direções, professores e alunos para participarem do concurso. Para o secretário da pasta, Freddy Nagel, a ideia do concurso é positiva por incentivar o exercício da cidadania às crianças.
“O entendimento do que é política é extremamente importante para os nossos jovens. É preciso saber exatamente o que acontece, qual é a função de um vereador, prefeito, governador, para futuramente eles estarem inseridos nesse processo. E, quem sabe, por meio das novas gerações, podermos mudar a situação que o nosso país se encontra”, pontua.
O presidente da Câmara, Cristiano Kormann, afirma que a participação das crianças foi positiva. “Muita gente veio ao plenário com família e representantes das escolas. Esse é o intuito na verdade, trazer a comunidade para participar da sessão da Câmara”, enfatiza.
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Para Jucilene Regina Schmidt, superintendente da Fundação Cultural, a proposta do concurso é importante, pois “teremos cidadãos mais críticos, envolvidos com a sociedade”.
“Foi muito válido, até pelo envolvimento dos alunos que se inspiraram. É bem raro conseguir que eles se dediquem. Nós chegamos a fazer um concurso e tivemos 200 participações, mas não como aconteceu ali, que tivemos mais de 70% dos alunos envolvidos”, avalia.
Kormann acredita que, no próximo ano, será realizada uma segunda edição do concurso. “Todos os vereadores tiveram avaliação positiva. Acredito que o presidente que se eleger vai dar continuidade ao trabalho”, finaliza.
O Mistério
Tudo começou numa noite com chuva, eram 22 horas, havia sete pessoas na praça Theodoro Debatin. Do nada sai a força, todos assustados pegam o celular e ligam a lanterna, eles olham para prefeitura e em cima dela tem dois olhos vermelhos, todos com medo saíram correndo.
No dia seguinte uma mulher que estava na noite passada na praça foi falar com os vereadores. O presidente Cristiano Kormann respondeu que ele e seus amigos vereadores iriam solucionar a situação dos olhos vermelhos.
Naquela noite os vereadores foram na praça. A dona Rosita Kohler estava com o celular na mão para bater a foto dos olhos vermelhos. Já era meia noite e nada, mas quando Harri Westarb Neto falou que ia ir embora, saiu a força. O Vilmar Guns pegou a lanterna, a Rosita bateu uma foto. Depois disso, um dragão de olhos vermelhos. Jaime Luiz Nuss falou que isso era impossível, Felipe dos Santos perguntou quem iria capturar o dragão? O Valdemiro Dalbosco, Paulo Gums e Hamilton Kormann, falaram que eles não vão.
Ninguém queria capturar o dragão, até que a dona Rosita falou que ela iria capturar o dragão.
Então naquela noite, a doa Rosita capturou o dragão com a ajuda dos vereadores e levaram o dragão para o morro de São José, lá eles fizeram uma caverna com uma cachoeira para o dragão beber água, e colocaram comida para o dragão comer.
Agora o dragão protege a cidade.
Darlyn Elisa Voss – 7º ano III da Escola Anna Othília Schlindwein
Problemas sociais
Vivemos numa sociedade onde os problemas são constantes, alguns deles são: falta de lugares para recreação, falta de ciclovias, falta de vagas nas creches, falta de lugares para lazer, falta de estrutura nas estradas, etc. Mas o problema que mais incomoda e “afeta” é o fato da escola do bairro São Pedro quase sempre ser deixado de lado, só por ser uma escola de uso compartilhado, entre o governo e o município. As outras escolas tem quadras novas, carteiras novas, etc.
A escola do bairro São Pedro é enorme, uma das maiores do município, mas com poucas condições financeiras para mantê-la, em que o município deixa para o estado, e o estado deixa só para o município, e assim nenhum dos dois fazem nada, um empurrando para o outro, todos os dois, tanto o estado, quanto o município estão relaxando. Acredito que todos os alunos gostariam de uma escola melhor.
A proposta é fazer um mutirão juntando a Câmara de Vereadores, prefeitura, comunidade, alunos e quem puder ajudar, para fazer uma “reforma” na escola, como pintura, limpeza, arrumações/instalações, e tudo que precisa ser feito. Ou criar uma associação de moradores para fazer as melhorias na escola, pois se todo mundo ajudar construiremos uma escola/sociedade mais sadia e melhor.
Tainara Cristine Fischer – 8º ano da Escola Professor Carlos Maffezzolli