Entidades articulam criação de conselhos de combate à pirataria na região de Brusque
Segundo presidente do Sindilojas, impacto do comércio ilegal repercute em toda a economia
Segundo presidente do Sindilojas, impacto do comércio ilegal repercute em toda a economia
O Sindicato do Comércio Varejista de Brusque (Sindilojas) está encabeçando um movimento para combater a pirataria e o comércio de produtos ilegais na região. Uma reunião – que deverá contar com a presença de prefeitos, vereadores e outras entidades – está marcada para a semana que vem para tratar do assunto e da possível criação de um Conselho Municipal de Combate à Pirataria.
A reunião será na quinta-feira, 12, às 16h, na sede do Sindilojas. Segundo o presidente do sindicato, serão convidados prefeitos, vices e vereadores de Brusque, Guabiruba e Botuverá. O comando da Polícia Militar, o delegado regional de Polícia Civil, empresários, representantes da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio-SC) e do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop) também participarão.
De acordo com Marcelo Gevaerd, presidente do Sindilojas, a ideia é juntar num só lugar diferentes órgãos e instituições para debater a pirataria no município. O presidente do Sindilojas destaca que o impacto do comércio ilegal repercute em toda a economia.
“Temos que manter o empresário legal em atividade, porque com a pirataria a concorrência fica desleal”, diz Gevaerd. Quando o comerciante não consegue vender, para de pagar aluguel, impostos e de contratar, ou seja, o impacto atinge todo o ciclo econômico.
A falsificação a ser combatida pelas entidades diz respeito a óculos, eletrônicos, fios, produtos têxteis e outros itens. Se não for original e tiver nota fiscal, não deve ser comercializado.
Gevaerd diz que os produtos piratas também podem ser perigosos, na medida em que não se sabe a procedência deles. Especialistas afirmam, por exemplo, que óculos falsificados podem danificar a visão, entre outros exemplos.
“Queremos Brusque e região sem pirataria”, resume o empresário e presidente do sindicato. Para conseguir alcançar isso, a ideia – elaborada em parceria com a Fecomércio-SC, Núcleo de Óticas, Câmara de Óticas e outras pessoas e entidades – é propor aos três municípios a criação de um conselho municipal.
Se os conselhos forem criados, os três municípios se juntarão a um seleto grupo de cidades que já contam com ações deste tipo, entre eles Blumenau e Florianópolis.
O conselho tem como principal objetivo integrar diferentes entidades, empresários e sociedade, para elaborar políticas públicas e iniciativas de conscientização e combate à pirataria e comércio de produtos ilegais.