Vigilância Epidemiológica de Brusque tranquiliza população sobre febre amarela
Apenas as pessoas que forem viajar para áreas de risco devem procurar a vacina
Apenas as pessoas que forem viajar para áreas de risco devem procurar a vacina
A febre amarela tem se tornado motivo de preocupação em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Em Brusque, não houve nem mesmo caso suspeitos da doença e, portanto, não provoca alertas. Houve uma suspeita em Gaspar.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Brusque, Natália Marchi, afirma que não há necessidade para que a população busque a vacina com urgência. “Neste momento só devem procurar o serviço aqueles que forem viajar”, comenta. A vacina precisa ser aplicada com 15 dias de antecedência à viagem para que a eficácia contra o vírus seja garantida.
A vacinação contra febre amarela é realizada de segunda a sexta-feira, na sala de vacinas no Centro de Serviços em Saúde, na rua Prefeito Germano Schaeffer, no Centro, em frente ao Terminal Urbano, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os grupos que devem ser vacinados são crianças nascidas em 2017 a partir do nono mês de vida, além de viajantes entre 9 meses e 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos precisam de recomendação e liberação médica por escrito. Uma única dose de vacina basta. Não há necessidade de renovação.
Quem deve se vacinar?
Devem se vacinar apenas as pessoas que vão para alguma área de risco (estados de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais), ou para um país que exija a vacina. Em caso contrário, não há necessidade no momento.
Diagnóstico
Quando há a suspeita de febre amarela, o hospital precisa entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica do município. Essa, por sua vez, deve notificar Florianópolis. É de lá que vem a liberação para a coleta do exame, e a análise em si. O laudo com resultado fica pronto em cerca de 15 dias.
Prevenção
Além do uso de repelentes e da vacina (quando necessária), as formas de prevenção são as mesmas utilizadas para doenças como a dengue: evitando acúmulo de água em locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença, como latas, embalagens, copos plásticos, pneus, vasos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros recipientes.
Sintomas
Os sintomas iniciais costumam variar, mas sobretudo começam com febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, vômito, diarreia e dor de cabeça. Depois disso, a doença pode acometer diversos órgãos do corpo, provocando hemorragias.
Macacos e febre amarela
O macaco serve como um “termômetro” de doenças, auxiliando na identificação e no combate ao vírus. Por isso, ele é tão vítima quanto as pessoas e não apresenta qualquer ameaça. Quando um macaco doente é encontrado, significa que o mosquito contaminado está pela região, o que ajuda no trabalho das autoridades de controle.