Cachorro com pata amputada encontra dificuldade para ser adotado
Há três meses Jorginho busca por um lar por meio de voluntários da Acapra
Há três meses Jorginho busca por um lar por meio de voluntários da Acapra
Jorginho é um cachorro dócil e querido, porém, por não ter a patinha dianteira, está com dificuldades para encontrar alguém que queira adotá-lo. Ele já foi levado em cinco feiras da Associação Brusquense de Proteção aos Animais (Acapra), todas sem sucesso.
Atualmente o cão – um vira-lata, de cerca de 1 ano-, está num lar temporário no bairro Primeiro de Maio. No entanto, por ter outros cachorros no local, sua adaptação não está sendo boa e ele precisa de uma outra casa.
A professora Ana Marcia Nogueira está engajada junto a outros voluntários para encontrar um lar definitivo para o cão.
Jorginho foi resgatado pela Acapra com fratura exposta na perna dianteira. Devido à situação, sua perna precisou ser amputada. Hoje, ele está bem e não toma nenhum medicamento.
Além do lar temporário que o cachorro está atualmente, ele já passou por um na Travessa Lagoa Dourada. “Acho que ele fica na defensiva e com medo dos outros cães por causa da amputação. Ele gosta de colo e é uma ótima companhia para criança ou pessoas que fiquem tempo em casa”, diz Ana Marcia.
“Ele precisa de amor e compaixão. Também há pessoas com necessidades especiais na sociedade e infelizmente acabam sendo excluídas. Precisamos de alguém capaz de entender sua necessidade e amá-lo, com certeza o retorno virá com muito amor”.
Paciência e amor
A presidente da Associação Brusquense de Proteção aos Animais (Acapra), Lilian Dressel, diz que são resgatados, por ano, uma média de cinco animais amputados , entre cães e gatos.
Segundo Lilian, bichinhos paraplégicos e cegos são os que mais encontram obstáculos para encontrarem um lar. “Mesmo com a amputação, eles se viram sozinhos, conseguem fazer suas necessidades fisiológicas. É preciso apenas um pouco mais de paciência da parte de quem adotá-lo”.
A maioria dos casos de amputação são por atropelamento, e geralmente são nas patas, seguido de bicheiras (rabo) e de quadril fraturado. “Um animal com três patas é o mesmo que um de quatro. Tem preconceito, assim como tem com a questão de raça, mas o amor é o mesmo e o carinho também”, diz Lilian.
Como adotar?
Se tiver interesse em dar um lar para o Jorginho, entre em contato com Ana Marcia – 99741-5535 ou com o pessoal da Acapra: 99966-1741.