Aborto: STF destrói próxima geração
Alguns defensores do aborto querem significar a vida por um expediente temporal arbitrário, fixando-a em três meses após a concepção. Antes desse momento não há vida; é apenas uma massa de células que se proliferavam em suposta desordem.
Mas é de se perguntar como estas células chegaram até este estágio. Se neste período entre a concepção e agora, elas apenas se movimentaram, para se chegar a uma massa de células amorfas. Afinal o que se significa esta metamorfose? Qualquer “coisa” menos a vida? Se houve uma dinâmica de processos celulares, “Alguém” estaria por trás dela. Ora, só mentes muito obtusas ou psicóticas poderiam pensar assim, tudo para justificar um modelo ideológico de destruir, matar.
É triste ver que um tribunal (STF), se submeta aos interesses de um grupo privado, sem compromisso com a vida, aceitando a tese de que até três meses de gestação não há vida no embrião humano. Tudo para garantir a suspensão da prisão preventiva de pessoas de uma clínica clandestina, uma vez que (ainda) é proibido clínicas com este objetivo.
Está-se presenciando um Estado, embora laico, desrespeitar os valores morais e religiosos da imensa maioria da população subjugados por um punhado de pseudointelectuais que nada entendem de leis naturais. Nem os animais considerados irracionais, se voltam contra as leis do Criador.
As leis naturais independem de crenças religiosas, situação social, política e mesmo jurídica, vêm inscritas em nossa mente desde que nascemos, decodificadas pela racionalidade humana. Na tradição cristã, e também em todos os outros povos, abortar constitui um crime. Todo crime é a violação de uma regra moral, tipificada por uma autoridade soberana. Quando culpável há necessidade social de uma penalidade, castigo, reparação; matar alguém pelo aborto de um ser indefeso, é considerado violação da Lei Natural e da moral, pela interrupção de uma vida.
Sendo o aborto considerado um crime, aceito por toda humanidade em todos os tempos e lugares, ele é uma violação hedionda da lei acima definida. Ninguém tem o direito de praticá-lo por questão de opinião individual, social ou entendimento ideológico. A ciência é claríssima sobre o momento da concepção ou início da vida; fusão do gameta feminino com o gameta masculino. A partir desse instante fugaz, “misterioso”, gera todo um processo biológico de multiplicação das células que constitui o ser vivo, réplica perpétua que permite estarmos aqui. Este sopro vital foi dado partida a milhões talvez bilhões de anos por um Criador.
Agora com a distração da sociedade com as festas de fim de ano (2016), os egrégios ministros do STF, que deveriam zelar pela superior interpretação das leis aproveitaram o cochilo para autorizar o crime contra inocentes, arguindo que o ser humano somente o é a partir de três meses; tal é o nível de qualidade moral da nossa maior autoridade jurídica.