Pagamento dos ex-funcionários da Renaux irá movimentar a economia de Brusque
Representantes de entidades empresarias comemoram injeção de dinheiro no comércio local
Representantes de entidades empresarias comemoram injeção de dinheiro no comércio local
O anúncio de que R$ 18,8 milhões serão pagos aos ex-empregados da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux nas próximas semanas traz novas esperanças para o comércio do município. Entidades empresariais avaliam que a entrada do montante na economia irá criar um círculo virtuoso para toda a sociedade.
O pagamento dos ex-funcionários ainda não está sendo feito, mas a previsão é que ocorra em breve. Primeiro receberão os funcionários com dívidas antes da falência da empresa, depois aqueles que saíram quando a fábrica fechou.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brusque, Michel Belli, a entrada do dinheiro na economia irá favorecer não só os comerciantes, mas também as pessoas. “É muito importante não só para os lojistas, mas para a s famílias. Teve família que pegou empréstimo e se endividou esperando esse dinheiro”, comenta.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Brusque (Sindilojas), Marcelo Gevaerd, vai na mesma direção. Ele ressalta não só a injeção de dinheiro na economia do município, mas também a retomada da autoestima do brusquense.
Gevaerd diz que o dinheiro que será pago será usado não só em novas compras, mas também para pagar as dívidas com os lojistas, o que também tem reflexo positivo para o comércio.
Halisson Habitzreuter, presidente da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), diz que qualquer inserção de dinheiro é importante, sobretudo em um momento no qual a economia está a se recuperar.
Para o presidente da Acibr, a entrada de quase R$ 20 milhões no comércio da cidade terá uma “repercussão considerável”. Ele refere-se ao efeito em cadeia proporcionado pela injeção de capital.
O trabalhador paga por um produto, e esse dinheiro é usado para pagar os funcionários, que então reinvestem. “Riqueza gera riqueza, é o círculo virtuoso do capitalismo”, diz Habitzreuter.