Solidão infantil (2)
Na continuação desse tema é de se reconhecer que bom número de pais, mais antenados com os cânones da boa pedagogia estão impondo limites, gerando espaço para maior diálogo do que correções mais enérgicas, embora em alguns casos seja necessário quando os pais são desafiados na sua autoridade. Então onde está o problema? Nem sempre é valido o argumento que os pais não souberam educa-los.
Há muitas possibilidades de insucesso. Arrisca-se pela experiência elencar algumas: Famílias de um único filho, que convive somente com adultos, gerando a “solidão infantil” que os pais muitas vezes, procuram preencher com desenhos na TV como falado anteriormente que destrói toda a estrutura mental de uma criança;
Outra situação, quando os pais empanturram com brinquedinhos e outras quinquilhamas, sem conteúdo pedagógico, que só incentivam o espírito de competição do que a solidariedade. Por mais que sufocam com ocupações, jamais preencherão o vazio da solidão infantil pela falta de irmãos; são pais que não deixam gerar expectativa dos filhos, provendo diariamente com novos e novos brinquedinhos; sem que ele deseje ou seja uma nova experiência prazerosa.
A presença de irmãos na família leva ter novo convívio salutar, onde as brincadeiras dão um sabor à vida. Um apreende com outro. Gera a solidariedade natural. Os pais passam ser agora seus provedores e protetores, que nesta face da vida é crucial. O apego de irmãos faz com que esqueçam a TV, a internet e outras parafernálias tecnológicas, que nem sempre são usados no momento certo e na maneira correta. Uma das soluções sugeridas é a adoção de um animal doméstico, gato, cachorro, pássaro, quando os pais não podem ou não querem mais filhos.
Não há mais (ou poucos difundidos) desenhos inocentes, de um Tom e Jerry, Mickey Mouse, Pica Pau, Popeye, Pato Donald, Zé carioca, Cebolinha e sua turma (da cultura brasileira)…, que embalou o coração de crianças de décadas do século passado. Mesmo estes, estão sendo atualizados com técnicas cenográficas de computação gráfica, com temas permeados de violência, muitas vezes com regras de desrespeitos aos adultos.
Outra hipótese é a saturação de imagens no cérebro dessas crianças. Tema pouco explorado pela ciência, que poderá levar potencialmente a depressões profundas no futuro e ao suicídio em massa.
Outra situação é o conflito mental e cultural, que se está criando na mente das crianças, pela educação sexual “ensinada” nas escolas através da “ideologia de gênero”; até mesmo em publicidades com atores infantis. Muitos desenhos infantis são carregados de sutilezas com esta finalidade.
Neste caso incita-se os pais, irem até as escolas (públicas particularmente) para destruírem todos aqueles livros “didáticos” que corrompem a mente das crianças com conteúdos imorais contrários aos valores da sociedade e da família. Isso também é “politicamente correto”.