85% dos alunos entre as categorias A e B são aprovados no teste prático, em Brusque
Instrutores avaliam que alto índice de aprovação se dá pelo bom desempenho durante as aulas
Instrutores avaliam que alto índice de aprovação se dá pelo bom desempenho durante as aulas
O índice de aprovação de alunos de Brusque no teste prático para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi de 85% nas categorias A e B no ano de 2018. No primeiro semestre deste ano, cerca de 86% dos alunos foram aprovados. Os dados foram obtidos junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
A diretora de ensino da autoescola Nilson, Jussara Aparecida Pedrini, avalia que esse alto índice de aprovação é resultado do cumprimento das 25 aulas previstas pelo Detran e da realização de mais aulas além destas.
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O diretor-geral da autoescola Marijá, Juliano de Azevedo, considera que os alunos têm um bom desempenho durante as aulas e diz que o trânsito de Brusque é bom para se aprender, porque não é caótico.
Os dados apresentados pelo Detran mostram que na categoria A, em 2018, 1.772 pessoas foram aprovadas. Destas, 58% são homens e 42% são mulheres.
De janeiro a junho deste ano, 936 alunos realizaram teste prático para a categoria A. Destes, 892 foram aprovados, sendo que 59,7% são homens e 40,2% são mulheres.
Na categoria B, que é para veículos de quatro rodas de até oito lugares que não exceda 3,5 mil quilos, 3.134 pessoas fizeram o teste em 2018. Dos 2.526 aprovados, 49,8% são homens e 50,1% são mulheres.
Neste primeiro semestre de 2019, 1.214 foram aprovadas no teste prático para a categoria B, sendo que 618 são homens e 596 são mulheres.
Azevedo avalia que o índice poderia ser maior ainda. “O nível de vontade dos alunos em aprender já esteve mais alto. A juventude não tem tanta vontade, alguns chegam dizendo que já sabem”, conta.
O índice de reprovações é baixo, apenas 15% não passaram no teste em 2018. No primeiro semestre de 2019, 333 pessoas reprovaram no teste, sendo 44 na categoria A e 289 na B. Na categoria A, 20 reprovados são homens e 24 são mulheres. Na B, o número de reprovações de homens foi de 119 e de mulheres 170.
Jussara considera que os que reprovam geralmente tem mais dificuldades. “Tem pessoas com mais dificuldade que não desenvolvem o suficiente e não querem fazer mais aulas para praticar mais”, diz Jussara.
Além disso, ressalta que o emocional interfere bastante e o nervosismo faz com que o aluno não vá tão bem na prova, mesmo que tenha tido um bom desempenho durante as aulas.
Dentre os principais erros cometidos durante o teste na categoria B estão deixar o carro “morrer”, não dar seta, desobedecer a placa de parada obrigatória, não obedecer preferencial, entre outros.
Azevedo lembra que na categoria A as reprovações acontecem muitas vezes porque o nervosismo deixa a pessoa trêmula e o aluno acaba caindo ou não conseguindo passar pela rampa. “Em grande parte dos alunos não aptos o problema é o nervosismo mesmo”, diz o diretor.
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Entre as categorias A e B, 210 homens reprovaram no teste prático em 2018, cerca de 8% do total de alunos. Dentre as mulheres, 497 reprovaram, o que representa 19% do total de alunas.
A avaliação de Jussara para esse número é que a quantidade de mulheres fazendo carteira é maior do que o de homens. O que é comprovado pelos números: 2.507 mulheres fizeram o teste prático no ano passado, pouco mais que os homens, que foram 2.498.
Além disso, ela acredita que a mulher é mais abalada emocionalmente que os homens e fica mais nervosa e ansiosa. No entanto, reforça que não se deve generalizar e o mesmo acontece também com os homens.
No trânsito, ela diz que as mulheres são mais cuidadosas. “As mulheres são mais preocupadas. O homem é mais ofensivo e a mulher mais defensiva”, afirma a diretora.